quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Impossibilitado?



Esse mês foi um que marcou bastante minha vida. Ao começar no dia 08 de Dezembro, logo no dia de Iemanjá. Tudo calmo até quando escuto um grito "F., C." Corri em direção da voz e me deparei com a minha mãe caída no corredor do nossos quartos. Seu Braço simplesmente saiu do lugar e ela gritava de do, chegando até ficar pálida. Corremos naquela chuva que deixou SP em calamidade. Fomos nos principais postos de saúde da região e somente num deles conseguimos ser atendidos. Ficamos horas e horas esperando um médico atender e ajudar ela, enfim, conseguimos sair depois de 4 horas naquele postinho. Não gosto muito dele, aconteceram acidentes em família que não deram muito bem ( Avô, irmão), mas mesmo assim fomos para a casa. Mal sabiamos que tudo isso levaria a uma internação mais tarde. Uma semana depois minha mãe se internou, eu, claro, acompanhei tudo e fiquei " Escondida" lá. É uma sensação HORRÍVEL E ESTRANHO, você ver as coisas e não fazer nada. Minha mãe quando foi operar no dia seguinte da internação foi um maior desespero, jurei não chorar, mas algumas lagrimas corriam em mim. É como você ver a pessoa mais importante entrar num elevador e ficar com receio de não voltar. Meu coração batucava a cada 30 segundos. Conheci os enfermeiros, pegava escondido gibis da Turma da Mônica, que era para os pacientes menores, fiz tudo para me distrair. Comi tanto que engordei uns quilinhos,rs.
Quando minha mãe chegou, foi uma alegria e ao mesmo tempo corvadia. Não sabia o que fazer, se sorria e falava que estava bem, ou chorava e ficava isolada. Ela se recupera ainda, tirou os pontos, mas o que incomoda é o fato de "formigar" seu braço, e algumas vezes não sente os dedos. Acho estranho, mas tenho fé que seja só uma fase. Sempre acreditei em Deus, e agradeço ele e aos meus santos devotos a cirugia e a recuperação da minha mãe. Eu quase não dormia naquele hospital, tudo escuro, sombrio, meio apavorante. Andava pelos corredores e só viam pacientes, todos com cara de dor, de sofrimento. Minha mãe disse que " Na rua, em qualquer lugar, as pessoas são metidas, não ligam pra nada, mas quando você fica no hospital internado, você é a mesma merda". JURO! Não desejo que ninguém passe por que minha família passou. Isso é horrível, triste, mas eu tenho esperanças e sei que TUDO VAI MELHORAR (yn)'

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